A dinâmica da economia brasileira tem beneficiado diversas categorias de bens de consumo no país. Fatores como o aumento da base de consumidores da classe C e baixos índices de desemprego têm impulsionado a demanda doméstica no País. Com maior poder de compra, muitas categorias de bebidas alcoólicas, como o whisky, têm ganhado preferência dos consumidores e aumentado sua presença entre os destilados comercializados no País. Nos últimos três anos, a categoria apresentou desempenho ascendente em volume no varejo. Em 2010, por exemplo, 14,6 milhões de litros de whisky foram vendidos no varejo brasileiro. Já em 2012, esse número saltou para 17,9 milhões.
Os indícios do maior consumo da bebida são sinalizados também pela pesquisa realizada pela Mintel com o consumidor brasileiro. Quase metade dos consumidores de whisky puro, 46%, em 2013, afirmaram consumir mais destilados do que no ano anterior.
Por se tratar de uma categoria aspiracional, os whiskys possuem bastante sinergia com os novos desejos de consumo do brasileiro. A bebida é tradicionalmente associada à qualidade pelos brasileiros e as marcas simbolizam um principal indicador da qualidade da bebida. De acordo com a pesquisa Mintel, os consumidores de whisky tendem a perceber as marcas como maior indicador de qualidade do que a média dos outros consumidores de destilados.
Há marcas que estão aproveitando essa oportunidade. Estabelecida no País desde os anos 90, a Diageo não tem poupado esforços em desenvolver o consumo de whisky no País e com forte investimento em marketing e distribuição, a marca Johnnie Walker (em sua versão Red Label) tem no Brasil o seu maior mercado consumidor. No ano passado, a empresa lançou uma edição limitada de embalagens que simbolizam a alma do brasileiro sob a ótica de três temas: criatividade, paixão e beleza.
